Terroir 1996 banner
IVES 9 IVES Conference Series 9 Comportamiento de la variedade “Touriga Nacional” en la Región Demarcada del Douro, en diferentes condiciones climáticas y edáficas

Comportamiento de la variedade “Touriga Nacional” en la Región Demarcada del Douro, en diferentes condiciones climáticas y edáficas

Abstract

A Região Demarcada do Douro, oferece uma diversidade geográfica, climática e biológica (grande número de castas em cultivo) extremamente grande e complexa, originando vinhas de tipo e qualidades distintos de acordo com as situações (“Terroirs”). Por tal motivo, foi criado em 1948, um método de pontuação para classificação das vinhas, em função de diversos parâmetros pedo-climáticos, geográficos e biológicos o que permitiu classificar as diferentes parcelas segundo classes distintas de qualidade.
Tal conjunto de informações e conhecimentos já adquiridos, constitui no entanto, uma primeira aproximação de uma definição mais detalhada do conceito de zonagem, ou seja, a relação casta-“terroir” não está ainda suficientemente estudada e definida o que origina frequentemente dificuldades na escolha dos encepamentos que optimizem a qualidade dos vinhos em função da melhor repartição das castas pelas parcelas, cujas características conferem a cada casta a sua melhor adaptação.
O trabalho em curso, iniciou-se em 1998, com a marcação de 50 parcelas de vinha da casta Touriga Nacional distribuídas pela Região Demarcada do Douro. A todas elas foi feita uma caracterização geográfica (altitude, exposição, declive), pedo-climática (análise de solo e registo de dados meteorológicos) e vitícola (forma de condução, porta-enxerto, idade, sistematização do terreno e embardamento, densidade de plantação). Anualmente, em todas estas parcelas geo-pedo-climáticamente distintas, com altitudes dos 100m aos 400m, exposições de NE, SE, SW, E, S e N, declives de 5% a 45%, sistematização em Vinha ao alto e Patamares, condução em Guyot e Cordão, procede-se a determinações no coberto vegetal (do pintor á vindima), controlo de maturação (de 10 em 10 dias), análise de mosto, rendimento e peso de lenha de poda, pretendendo-se com a evolução deste trabalho, contribuir para um melhor conhecimento da casta Touriga Nacional, em diferentes situações edafo-climáticas e culturais tão pronunciadas e frequentes na Região Demarcada do Douro e, contribuir para uma análise mais minuciosa da relação casta com o “terroir” e produto final (mosto).

DOI:

Publication date: February 24, 2022

Issue: Terroir 2000

Type: Article

Authors

Ana Alexandra Oliveira, Nuno Magalhães

Departamento de Fitotécnia e Engenharia Rural – Viticultura
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Apartado 202, 5001-911 Vila Real, Portugal

Contact the author

Keywords

Douro, Touriga Nacional, Zonagem vitícola

Tags

IVES Conference Series | Terroir 2000

Citation

Related articles…

The geological and geomorphological events that determine the soil functional characters of a terroir

The geology of a region is deemed to be an important component of terroir, as it influences the shape of the landscape and the climate of vineyard. The nature of rock and the geomorphological history of a terroir affect soil physical and chemical composition through a dynamic interplay with the changes of climate, vegetation and other living organisms, as well as with man activities.

Sorption of aroma compounds by commercial specific yeast derivatives and the influence of polyphenols

Specific inactivated yeast derivatives (SYDs) from S. cerevisiae are obtained through thermal, mechanical, and enzymatic processes and are used to enhance wine quality.

Tools for terroir classification for the grape variety Kékfrankos

A 3-year study was carried out in order to evaluate the ecophysiology, yield and quality characteristics of Vitis vinifera L. cv. Kékfrankos (syn. Limberger) at Eger-Nagyeged hill (steep slope) and at Eger-Kőlyuktető (flat) vineyard sites located in the Eger wine region, Hungary.

Influence of nitrogen supply on colorimetric parameters of Lugana wines

Color is one of the main qualitative parameters of a wine. As a matter of fact, immediately after having opened a bottle of wine, color, even before aroma and taste, is the first sensorial parameter to be evaluated by the consumer It can change according to various factors depending on the characteristics of the grapes or on the different production and storage processes.

Chemical and biochemical formation of polysulfides in synthetic and real wines using UHPLC-HRMS

ulfur compounds in wine have been studied for several years due to their impact on wine flavour, but the role of polysulfides is a recent topic. Polysulfides in wine are formed when two sulfhydryl groups oxidize, especially in presence of elemental sulfur or metal catalysts from field treatment residues (Ugliano et al. 2011). These compounds are odourless, but can degrade during storage and affect the wine quality. The mechanism of their formation is still largely unknown but different chemical and biochemical pathways have been suggested. Disulfides from cysteine (Cys) and glutathione (GSH) have been revealed in model wines (Kreitman et al. 2016) and more recently also higher polymerized forms in real wines (Van Leeuwen et al. 2020). Volatile varietal thiols like 3-mercaptohexanol (3MH) and 4-mercaptopentanone (4MMP) – flavour compounds with tropical or fruity notes – could undergo similar reactions, also with Cys and GSH, subsequently losing their flavour property (fate). Even more concerning is the possible release of H2S from polysulfides during storage, leading to undesired off-flavours (Sarrazin et al. 2010).